Voltando de uma festa às 2 da manhã, animados, 5 amigos: Carlos, Marcos, Pedro, Gustavo e Lúcia pararam no ponto de ônibus. Carlos e Marcos teriam que fazer outro caminho. Então Pedro sugeriu: "Galera, vamos levar os meninos até o outro ponto?" Lúcia e Gustavo, logo balaçaram a cabeça que não. Lúcia: " não é seguro andarmos por aí essa hora". Mas Lúcia foi voto vencido. Então caminharam e em um determinado ponto da avenida, apareceu um grupo de 5 pessoas, entre eles uma menina.
Ao perceber a presença dessas pessoas, que se aproximavam de maneira rápida, Carlos parou e perguntou: "Vocês podem me dizer se aqui passa o ônibus 879"? Mas o "grupo" ignorou e mandaram: "Vocês tem cigarro aí? Porra tem que ter, passaí, passa. Eu sei que tem..."
Gustavo respondeu: "Não temos nada". E seguiram adiante o que não adiantou, porque logo o "grupo" de maneira veloz os cercaram. Carlos num ato de desespero, começou a correr e gritar por socorro. Marcos, Pedro, Gustavo e Lúcia, atravessaram a avenida em direção a um prédio para pedir socorro mas antes que conseguissem o "grupo" fechou o circulo e foi um pra cada. Pediam celulares, dinheiro, cigarro e tudo que tivesse ali. os amigos desdesperados repetiam: "Não temos nada"... e isso não adiantou porque não bastasse a pressão psicológica partiram para violência. Uns queriam bater e outros atiravam pedras. Depois de muito terror, desespero a policia chegou. Algumas pessoas do prédio já acordadas devido ao tamanho barulho, gritavam: "Pode prender, eles vivem assaltando. Eles queriam assaltar esses meninos aí..."
O grupo reconhecidamente marginais negaram e tentaram inverter o jogo: "Eles querem nos assaltar, não fizemos nada..." O que parece ter adiantado, porque os policiais não fizeram absolutamente nada e para concluir disseram: "Foi bom pra vocês não terem feito nada, se não ia todo mundo pra delegacia"....
Diante de tal argumento não há o que se fazer e a única coisa que os 5 amigos pediram foi escolta até o ponto de ônibus. Foram embora com a sensação de alívio por estarem vivos e ao mesmo tempo de impunidade.
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