sábado, 11 de abril de 2009

Uma certa desordem!!!

Ontem começamos nosso feriado prolongado, uns viajaram outros ficaram em casa com as refeições mas deliciosas e não poderia ser diferente comigo.

Feliz com esse feriado que há muito tempo não sabia o que era me empolguei. Sabe o sentimento de que “Hoje eu posso fazer tudo” pois é, eu fiz. Esqueci a dieta da semana inteira e mandei vê, resultado estou aqui ás 4:00 da manhã tomando um chazinho pra ver se melhoro. Fiquei sentadinha de frente pra TV que estava desligada pensando:

“Nossa que garota péssima, vai acordar super-cedo pra trabalhar e ainda cai na besteira de estragar a madrugada porque comeu demais”.

Mas o dia não foi de todo péssimo pelo contrário. Fiz o que mais gostei e o que há muito tempo não fazia: li. Nossa como é bom deitar na sua cama à tarde e se entregar a leitura é uma viajem.

Mas tenho algumas ressalvas... Mesmo que no feriado eu consiga fazer tudo ou metade de tudo que eu quero, existe uma ordem, uma contagem pra que eu não perca o dia. Será que isso só acontece comigo? Ou eu to ficando paranóica com a correia do dia-a-dia?

Então acordei, bem tarde umas 10:00, pra mim já é um horário bom, penso: “Que ótimo, dormi tão bem como a muito tempo não dormia”. Paro por aí e começo a programar meu dia....ai,ai...Vou tomar café relaxar, fazer minha oração do dia e depois do almoço eu começo:

1-Estudo o meu texto, decoro, e está pronto pra sábado. 2- Estudo a música, aprendo a letra, ótimo, e nessa de aprender a letra eu escuto umas 30 vezes e o povo de casa não me agüenta mais. 3- Leio o livro “Divã” maravilhoso, de 13:00 as 14:00, depois leio o jornal do budismo, e em seguida começo estudar o meu inglês “que estou apanhando”... Isso tudo misturados com as interferências de uma casa cheia, como primos brigando, tia ao telefone, prima estudando do seu lado, Fora as ligações que são pra você como por exemplo: Sua mãe tão distante que naquele exato momento você pára tudo e fica horas conversando, nessa altura perdi toda minha contagem....

Mas fala com a minha mãe faz a diferença. Esqueço a contagem e penso que o dia é muito curto e que esse é o preço da modernidade, da mulher dos dias atuais.

Ah, já são 4:27, daqui a pouco 4:50, hora que eu vou “acordar” digamos assim, tomar um banho, tomar o meu café “moderadamente” e as 6:00 partir pra copa, afinal hoje tem gravação!!!! “Os Coleguinhas”.

Beijo a todos!

domingo, 5 de abril de 2009

"...Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com 5 ou 6 retas é fácil fazer um castelo..."

Não tenho pretensões de construir um castelo, mas construir histórias. E aqui nesse lugar, Maré-RJ/ Posto de saúde- tenho feito sempre. Deixou de ser uma surpresa, curiosidade, enfim e passou a ser minha história. O que aprendo vai além do que imaginei. Toda sexta sou surpreendida por crianças, que me contam histórias e que me dão uma lição de vida.
Sempre que volto pra casa, penso e comento sobre cada atitude, conversas. E um dia em especial, saí de lá com o pensamento de que a gente realmente pode mudar o mundo, parece clichê mas dessa vez não vou fugir do que é clichê.
Numa dessas sextas em meio as nossas atividades, lemos uma pequena estória, mas com grande assunto eu diria até polêmico, mas que todos debateram como gente grande. O título era "a menina esquisita", contexto: Quem você acha esquisito? O que pra você é esquisito? Qual o seu comportamento diante de uma situão assim? Todos euforicamente responderam mas teve um em especial que fez a senguinte observação: "...Não devemos analisar o outro pela capa..."
Ouvir tal frase, me fez sentir realizada, com a idéia de transaformar o mundo.
Agradecimento em especial a Clarisse Lopes, pioneira nesse trabalho.
bjo a todos!!!!